POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CURRÍCULOS E QUALIDADE

Autores

  • Maria Célia Borges Universidade Federal de Uberlândia
  • Leonice Matilde Richter Universidade Federal de Uberlândia
  • Fernanda Cristina Oliveira Pereira UFU Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.31496/rpd.v17i36.1126

Resumo

  Neste estudo buscou-se compreender os referenciais teóricos utilizados na construção dos currículos dos cursos de Licenciatura na expansão universitária, verificar se estes garantem formação sólida nesta área de conhecimento e se as orientações e práticas estão em consonância com as propostas do novo Plano Nacional de Educação - PNE e diretrizes atuais. Recorreu-se à pesquisa bibliográfica para a fundamentação teórica, dialogando com alguns autores, dentre os quais destacamos Matos (2006), Pimenta (2014) e Saviani (2014), seguida da análise documental e aplicação de entrevista semiestruturada. Os dados revelaram dificuldades na viablização de projetos inovadores,  falta de autoria nos projetos, ausência de assessoria  com diálogo e formação conjunta dos formadores, princípios conservadores, investimentos insuficientes na infraestrutura, entre outros gargalos. Contudo, se por um lado houve dificuldades e controvérsias para a inovação curricular, por outro houve conquistas.  Por fim, faz-se necessário um aperfeiçoamento nas orientações políticas, diretrizes e práticas para a melhoria dos currículos de formação de professores.   Palavras-chave: Políticas. Formação. Currículos.

Biografia do Autor

Maria Célia Borges, Universidade Federal de Uberlândia

Professora da UFU, Mestre e doutora em Educação. Pos doutora em Educação pela FEUSP.

Leonice Matilde Richter, Universidade Federal de Uberlândia

Pedagoga, mestre e doutora em Educação.

Fernanda Cristina Oliveira Pereira, UFU Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda em Pedagogia

Referências

BRASIL. MEC/CNE. Resolução n. 2, de 1º de Julho de 2015. Disponível em: <http://intranet.uemg.br/comunicacao/arquivos/RES-2-2015%20CP-CNE,%20Diretrizes%20Curriculares%20Nacionais%20para%20a%20forma%C3%A7%C3%A3o%20inicial%20em%20n%C3%ADvel%20superior.pdf>. Acesso em: 20 out.2015.

BRASIL/MEC. Decreto n. 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina de atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior – CAPES – no fomento à programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.soleis.com.br/D6755.htm> Acesso em 20 set. 2015.

LIBÂNEO, J.C. Conteúdos, formação de competências cognitivas e ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação. Cadernos Pedagogia Universitária da USP. 2009. Disponível em: <http://www.prg.usp.br/wp-content/uploads/caderno11.pdf> Acesso em: 15 fev. 2015.

MATOS, M.C. Currículo, Formação inicial do professor e saber docente. 2006. Disponível em: <http://intranet.ufsj.edu.br/rep_sysweb/File/vertentes/Vertentes_29/maria_do_carmo.pdf> Acesso em: 22 fev. 2015.

NUFMG. Projeto político-pedagógico. Curso de Licenciatura em História. Minas Gerais. 2009.

NUFMG. Projeto político-pedagógico. Curso de Licenciatura em Matemática. Minas Gerais. 2009.

PIMENTA, S.G. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, S.G.; GHEDIN, E. (Orgs) Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2007.

SAVIANI, D. Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024. Teor integral conforme edição extra do Diário Oficial da União de 26.06.2014. Campinas, SP: Autores Associados. 2014. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).

Downloads

Publicado

2017-12-12

Como Citar

Borges, M. C., Richter, L. M., & Pereira, F. C. O. (2017). POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CURRÍCULOS E QUALIDADE. Revista Profissão Docente, 17(36). https://doi.org/10.31496/rpd.v17i36.1126

Edição

Seção

Artigos