A ESCOLA COMO ESPAÇO PARA O DIÁLOGO ENTRE A ESCRAVIDÃO E A EDUCAÇÃO POPULAR

Autores

  • Tiago Zanqueta de Souza UNIUBE
  • Valéria de Oliveira Vasconcelos Unisal

Resumo

Este artigo tem a proposta de buscar uma “justificativa” para a prática da escravização, ou seja, procurar entender quais seriam os motivos e os pensamentos, à época escravista, que motivavam a “subjugação” do ser humano pelo próprio ser humano. Tem como objetivo principal apresentar uma reflexão em torno da colonização latino-americana pelos europeus, de modo a discutir e aprofundar o olhar sobre a relação que existia entre o colonizador e o sujeito colonizado, para encontrar possíveis pistas que expliquem parte do processo escravista vivido por séculos no Brasil e por algumas décadas, em Uberaba, de modo a colocar a escola como espaço para socialização da realidade histórica da população brasileira. A Educação Popular aparece como sustentação de uma discussão dialógica entre o que a história se nos apresenta e o que o presente ainda oculta. Importante destacar a linha de raciocínio seguida no presente trabalho: discussão sobre a naturalização da escravidão, fundamentada em autores da antropologia cultural, seguida de algumas reflexões baseadas na filosofia da libertação, a fim de apontar aquilo que já é conhecido e vivido: a dominação e exploração colonial do continente sul-americano e de criticar os pressupostos históricos dos sucessivos movimentos de recolonização que vêm acontecendo ao longo de séculos. Palavras-chave: Colonização latino-americana. Escravidão. Educação Popular

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Publicado

2013-10-24

Edição

Seção

GT8: Tópicos Específicos de Educação Escolar